No passado domingo, 18 de fevereiro, José Luís Rodrigues viu um homem agir “ostensivamente com o intuito de retirar aquela propaganda localizada num “mupi” deste partido político”, tendo sido posteriormente “violentamente agredido, tendo de recorrer a assistência hospitalar.”, segundo informou em comunicado a distrital de Vila Real do Bloco.
O militante do Bloco, eletricista de 51 anos e número sete da lista do Bloco às legislativas de 2024, apresentou na PSP de Chaves uma queixa-crime por ofensas à integridade física e, segundo a Lusa, o cabeça de lista Vasco Valente Lopes diz ter sido também apresentada uma queixa à Comissão Nacional de Eleições (CNE).
O Bloco de Vila Real lamenta e considera inaceitável que “no ano de celebração do 50.º aniversário do 25 de Abril, em Chaves, a intolerância cresce perigosamente.”
“No Portugal de abril, é inconcebível que haja ações provocatórias e de destruição de informação de um partido político violando todas as normas da democracia vigente”.
A conta de instagram da distrital denuncia que os discursos de ódio promovidos por extremistas de direita e a destruição de cartazes de propaganda do Bloco têm sido uma prática recorrente, demonstrando duas coisas: “O extremar de posições que cavalga na desigualdade crescente provocada por décadas de bi-partidarismo; O desrespeito pela democracia e o incitamento ao ódio que alimenta as forças opostas ao Bloco de Esquerda.”