O Dicionário da Invisibilidade, construído com o relato de 160 pessoas, será apresentado na próxima semana, dia 16 de dezembro, no Café Com Letras. Este é um livro da SOS Racismo e contará, na apresentação, com a presença dos seus dirigentes, José Falcão e Maria da Graça Marques Pinto.
Na sinopse desta obra, a organização diz pretender “mostrar que, para se ter conseguido acabar com aquelas opressões e barbáries dos séculos passados (…) muitas e muitos se levantaram, lutaram, morreram sem que o soubéssemos, sem que tivéssemos dado conta porque as/os fizeram desaparecer” , mesmo que “algumas [opressões e barbáries] ainda vão subsistindo ou reaparecendo”.
Estas pessoas passaram a ser invisíveis, “não porque o tivessem sido, mas porque convinha à barbárie e aos opressores que, hoje, não se tivesse conhecimento, que houve gente, mais do que possamos imaginar, que lutou, que perdeu mas também venceu e construiu momentos de vida, de sociedade, de cultura, solidários e harmoniosos com a natureza e com a Humanidade”.
Para SOS Racismo, este projeto foi construído com a força destas pessoas, no momento em que a dificuldade apertou com a pandemia.
Foram mais de 160 pessoas, “também de muitos países e dos 5 continentes”, que colaboraram para “levar para a frente esta obra, com as virtudes que talvez consigam encontrar e com todos os defeitos que vão conseguir ver”.
A apresentação é às 21 horas de dia 16 de dezembro no Café Com Letras, Avenida Infante Dom Henrique, n.º 113, em Viseu e conta com a presença do co-autor José Falcão e da dirigente do SOS Racismo, Maria da Graça Marques Pinto.