Ferrovia: Obras nas linhas da Beira Alta e Douro atrasadas dois anos

A modernização da Linha do Douro é uma das primeiras a cair no âmbito da Ferrovia 2020, cujo financiamento tem agora de vir do Portugal 2030. Conclusão das obras na linha da Beira Alta atrasada dois anos. 
Comboio | Ferrovia Régua
Comboio | Ferrovia Régua

A modernização da Linha do Douro é uma das primeiras a cair no âmbito da Ferrovia 2020, cujo financiamento tem agora de vir do Portugal 2030. Conclusão das obras na linha da Beira Alta atrasada dois anos. 

O projeto de modernização da Linha da Beira Alta, orçado em 300 milhões de euros, está atrasado dois anos, de acordo com o Jornal do Centro. As obras deveriam estar concluídas em dezembro de 2019, mas estima-se que acabem em 2023. 

Esta obra estava integrada no Ferrovia 2020, mas não terá, como previsto, a totalidade da verba através destes fundos comunitários, tendo assim que esperar pelo Portugal 2030. 

No passado mês de outubro foi consignado o último troço da modernização, entre Santa Comba Dão e Mangualde, com um custo de 57,6 milhões de euros. 

Linha do Douro também derrapa até 2023

A Linha do Douro também não obterá financiamento, como previsto, através do Ferrovia 2020, tendo que recorrer ao Portugal 2030. 

A obra deveria ter visto o seu fim no final do ano de 2020, no troço Marco de Canaveses – Régua, mas ainda nem sequer tem concurso público lançado, o que torna impossível a sua conclusão até final de 2023. 

O Ministério das Infraestruturas e da Habitação, ao jornal Público, refere que “a falta de recursos humanos continua a ser um dos motivos, nomeadamente na área de projeto”, acrescentando que “foram, por isso também, reforçados os quadros da Infraestrutura de Portugal (IP), que obteve autorização para recrutar 380 novos trabalhadores entre 2015 e 2020. A IP tem envidado todos os esforços para evitar atrasos maiores quando os projetistas não conseguem dar resposta, incluindo assumir algum do trabalho internamente ou dividir a obra em empreitadas mais pequenas”. 

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