Atualmente cerca de 12 mil pessoas da Galiza/ Norte de Portugal atravessam a fronteira para trabalhar no país vizinho. O estatuto do trabalhador transfronteiriço já foi anunciado, mas Ministra do Trabalho diz que não há um prazo.
Segundo notícia da TSF, o assunto foi abordado numa reunião da Ministra Ana Mendes Godinho com o Gabinete de Coordenação do Eures Transfronteiriço Norte de Portugal e Galiza.
No encontro foi ainda reconhecido pela governante que os aspetos burocráticos continuam a constituir um dos entraves à mobilidade laboral nos territórios da raia, mas 7600 trabalhadores galegos e 4250 portugueses continuam à espera do estatuto, sem prazo de implementação.
O geógrafo Luis Ulloa, que vive em Baiona na Galiza e trabalha em Valença desde janeiro, apelou, de acordo com a TSF, durante a reunião com Ana Mendes Godinho, a que o estatuto do trabalhador transfronteiriço não levante mais entraves a quem trabalha no país vizinho, “mas sim que ajude a ultrapassar a burocracia, porque os Governos têm é de ajudar as pessoas a fazer o seu trabalho e não tenha de se preocupar com outras coisas”.