Depois da supressão e redução de horários que se verificou na primeira vaga de Covid-19, que demoraram a ser repostos, o Bloco de Esquerda demonstrou preocupação e questionou o município de Lamego sobre a oferta de transporte público urbano e sobre medidas que diminuam o risco de contágio.
Segundo o Núcleo do Douro Sul do Bloco de Esquerda, “devido à atual situação pandémica que se vive impõe-se um acrescido sentido de responsabilidade aos órgãos de proximidade, como é o caso da autarquias locais que devem zelar pela tranquilidade e segurança dos e das munícipes.”
É nesse sentido que o Bloco expõe a sua preocupação em relação ao funcionamento do transporte urbano em Lamego, atendendo a que, durante a primeira vaga da Covid-19, a Câmara Municipal de Lamego suprimiu linhas e reduziu horários, que tardaram a ser repostos.
O partido destaca o papel do Verdinho, que “é para muitos e muitas munícipes o único meio de transporte nas suas deslocações pendulares quotidianas (casa-trabalho/trabalho-casa). Assim, e de forma a evitar novos constrangimentos e grandes aglomerados em horas de pico, o Bloco de Esquerda, pretende saber se a Câmara Municipal já acautelou devidamente esta situação.”
Neste seguimento, o Núcleo pretende inteirar-se sobre :
I- De que forma está a Câmara de Lamego a pensar assegurar o transporte, sem comprometer a segurança dos e das utentes?
II- Tem o município planeado aumentar as ofertas de horários e/ou desdobramentos para evitar ajuntamentos em horas de maior afluência? Ou, por outro lado, está a Câmara a pensar suprimir linhas como aconteceu na primeira vaga da Covid-19?
III- Qual é a atual lotação máxima dos veículos utilizados ao serviço do Verdinho, em cada um dos seus percursos?
IV- Será reduzida?
V- As viaturas ao serviço do Verdinho estão dotadas de dispensador de álcool gel? Se sim, quantos?
“O interior do país está praticamente sem transportes públicos – é preciso agir”