Os trabalhadores da Solverde denunciam de que esta, apesar da boa situação económica do grupo económico que a detém, o Grupo Violas, é a empresa do setor do jogo que paga salários mais baixos a nível nacional.
De acordo com a FESAHT, “a esmagadora maioria dos trabalhadores recebem apenas o Salário Mínimo Nacional e trabalham por turnos, à noite, fins de semana e feriados” e a empresa “não paga subsídio noturno nem de turno aos trabalhadores do jogo, não atualiza os salários a muitos trabalhadores há vários anos consecutivos e recusa o diálogo e a negociação da contratação coletiva”.
Para o sindicato, “a empresa pode pagar melhores salários, mas tem demonstrado falta de sensibilidade social e ganância pelos lucros”.
Estas são as razões avançadas para marcação da greve, que decorreu no passado sábado, dia 31 de dezembro, em toda a empresa, seja no setor do jogo, seja no da hotelaria. Recorde-se que os trabalhadores do Hotel Casino de Chaves, que pertence a este grupo, já estiveram em greve no dia de Natal e que com a próxima greve completarão 15 dias de greve em poucos meses.
“A greve dos trabalhadores da Solverde de sábado teve uma grande adesão no Casino Chaves. A sala de jogos tradicionais tiveram uma adesão de 100%. As bancas de jogo foram todas encerradas”, segundo o sindicato.
Da lista reivindicações apresentadas fazem parte: aumentos salariais de 10%, com um mínimo de 100 euros para todos os trabalhadores, pagamentos do subsídio noturno ou de turno para os trabalhadores do jogo, pagamento do trabalho nos feriados a 200% a todos os trabalhadores, atualização em 10% de todas as clausulas pecuniárias, redução do horário de trabalho para o máximo de 35 horas semanais, 25 dias úteis de férias para todos os trabalhadores sem penalizações, valorização das carreiras profissionais, direito ao diálogo e à negociação da contratação coletiva e celebração de um acordo de empresa.
Artigo “esquerda.net”.