Guarda: atendimento de doentes urgentes esteve limitado por falta de médicos

Situação pode repetir-se, alerta sindicato. Bloco de Esquerda da Guarda diz ser “urgente responsabilizar quem tão mal cuida da saúde no distrito”.
Hospital
Foto por Paulete Matos

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) denunciou que na quarta-feira, dia 1 de dezembro, apenas se garantiu entre as 00H00 e as 08H00 da manhã o apoio a doentes urgentes ou em risco de vida por falta de médicos na Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda.

“Durante o mês de dezembro, esta situação pode repetir-se, em mais dez dias, pelo menos” alerta Jorge Roque da Cunha, presidente do SIM, em declarações à Renascença.

Em comunicado, a Comissão Coordenadora Distrital da Guarda do Bloco de Esquerda, considera que este é já um “problema crónico de falta de médicos na urgência bem como da manifesta falta de condições de equipamentos e de recursos nas equipas”, situação de denota o “profundo desinvestimento no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e o quase abandono do Interior.”

O Bloco defende que o “Hospital da Guarda não pode ser reduzido à dimensão de pouco mais do que uma urgência básica de um qualquer Centro de Saúde” e declara solidariedade para com as populações do distrito.

O partido adianta ainda que “serão utilizados todos os mecanismos legais para que este problema seja enfrentado e que haja responsabilização para quem tão mal cuida da saúde da população do distrito da Guarda”.

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