Guarda: Bloco defende programa para garantir direito à saúde

Jorge Mendes, candidato do Bloco à Câmara da Guarda, defendeu, no debate televisivo entre os candidatos à autarquia, um programa com quatro eixos: proteção do direito à saúde, garantia de habitação, repensar a mobilidade e, por fim, transparência e participação democrática. Por Esquerda.net

No debate realizado neste sábado, 4 de setembro, na RTP3, entre os sete candidatos à Câmara Municipal, o candidato bloquista defendeu um programa com quatro grandes eixos.

O primeiro eixo, é a proteção do direito à saúde, “que está constitucionalmente garantido”, mas que “infelizmente no terreno não está a ser devidamente feito”.

O segundo “tem a ver com a garantia da habitação”, assinalou Jorge Mendes, defendendo a necessidade de “um programa municipal de habitação”, para permitir baixar o preço das casas, “essencial para responder à crise”.

O terceiro eixo é “repensar a mobilidade”, os transportes e a sua ligação às alterações climáticas. “As autarquias têm também uma responsabilidade quer na redução da emissão de gases, como na preparação do próprio território para os fenómenos climáticos extremos”.

E, um quarto eixo: “a transparência e a participação democrática”. “A nossa candidatura assume que a transparência é essencial”, sublinhou Jorge Mendes, apontando que vão existir fundos europeus para as autarquias e que “é necessário que sejam aplicados para melhorar a vida das pessoas e não apenas para alimentar os interesses económicos”.

O candidato do Bloco considerou ainda que o mapa das necessidades da saúde no concelho da Guarda “é claro para todos” e que “o diagnóstico está feito”: “faltam médicos, faltam enfermeiros, faltam técnicos de diagnóstico, faltam auxiliares”. Jorge Mendes apontou também que “vagas oferecidas não é igual a vagas preenchidas” e perguntou: “Que políticas públicas para a fixação de médicos?”

Jorge Mendes abordou ainda a questão do despovoamento, assinalando que “uma das formas de combater o despovoamento e se calhar uma das formas é essencial, passa pela imigração”, nomeadamente a imigração qualificada. Considerou que o combate ao despovoamento na Guarda “passa também pela diversificação do tecido industrial com uma grande aposta no turismo, necessariamente no turismo de montanha”. E, a concluir, apontou a necessidade de apostar na habitação para fixar jovens.

Publicado por Esquerda.net a 5 de setembro de 2021

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