Na apresentação da candidatura do Bloco da Guarda, Jorge Manuel Mendes, candidato à Câmara, assinalou o Dia Internacional das Pessoas Refugiadas e defendeu a necessidade de novo ciclo no concelho. Bárbara Xavier, candidata à Assembleia Municipal, e Catarina Martins também intervieram. Artigo esquerda.net.
Jorge Manuel Mendes começou por lembrar que a 20 de junho, este domingo, celebra-se o Dia Internacional das Pessoas Refugiadas. “Todos e todas têm o direito de buscar proteção fora do seu país quando são forçados a fugir, devido a um conflito ou perseguição que ameaça as suas vidas, seja por questões de género, de orientação sexual, de religião ou de opinião política”, frisou o candidato bloquista à Câmara da Guarda.
Jorge Manuel Mendes afirmou que o Bloco quer ser uma “força decisiva para a abertura de um novo ciclo autárquico” no concelho e apontou que “o critério do êxito de uma governação autárquica não pode ser o da quantidade de betão que trata, não pode ser o da quantidade de festas e eventos que realiza”.
O critério de uma política autárquica tem de ser “a satisfação dos direitos das pessoas, dos indicadores de igualdade e coesão social, da sustentabilidade ambiental, da participação cidadã nas decisões e na vida da comunidade”, frisou o candidato bloquista à Câmara da Guarda.
Não vai haver uma Guarda B
Bárbara Xavier, candidata do Bloco de Esquerda à Assembleia Municipal da Guarda, assinalou que há uma “dificuldade muito grande em fixar as pessoas”, mas também que “temos muitas vezes políticas que são voláteis, pensadas para o visitar e não para o ficar e vivermos cá”.
A candidata bloquista defendeu também que as “ligações públicas para a cidade e dentro dela são motor chave de desenvolvimento”, sublinhando a importância dos acessos, dos transportes, da mobilidade.
Bárbara Xavier defendeu ainda a necessidade de habitação acessível, saleintando a importância de uma “cidade que planeia uma habitação acessível e que aplica o que planeia”.
“Pensar a cidade a longo prazo”, a sustentabilidade, os espaços verdes, cuidar dos solos, apontou Bárbara Xavier, subslinhando a necessidade de cuidar da sustentabilidade para as gerações futuras, pois “não vai haver Guarda B”.
“Guarda para as pessoas inclusiva, solidária e realmente ecológica”, o apelo que deixou Bárbara Xavier.