Isentar Portagens na A25 em Fagilde Devido às Obras da Ponte de Prime (N16)

A solução prometida pelo município para os utilizadores da ponte de Prime, na Estrada Nacional 16, encerrada para obras, não satisfaz. Bloco de Esquerda propõe solução usada na A24 aquando do encerramento da N2 em Castro Daire.
Ponte de Prime – Facebook “Isto É Povolide Viseu”

A Estrada Nacional (EN) 16, no troço que liga Viseu a Mangualde, está cortada desde o dia 24 de janeiro deste ano, no âmbito da empreitada de reabilitação da Ponte de Prime. Esta via é a única alternativa gratuita à A25 e o prazo previsto da empreitada é de 90 dias.

O Município de Viseu prometeu que todas as pessoas do concelho que utilizavam aquele percurso iriam ser ressarcidas, no entanto, o Bloco de Esquerda denuncia que a solução apresentada destina-se apenas aos “cidadãos da freguesia de Povolide, que se deslocam em trabalho e que têm, atualmente, de usar a A25 como alternativa à circulação pela ponte“ e que os mesmos ‘devem deslocar-se à Sede da Junta de Freguesia de Povolide’ para fazer o pedido de devolução.”

De fora ficam todos os outros habitantes do concelho e região que utilizam a N16 para “movimentos pendulares, sejam eles no âmbito do trabalho ou familiar”.

“uma solução que não discrimina os utilizadores lesados e não obriga ao processo burocrático e de deslocação a uma junta de freguesia”

O Bloco de Esquerda exige solução semelhante à utilizada “na sequência de uma derrocada causada pela tempestade Elsa, em Dezembro de 2019, que levou ao corte da Estrada Nacional (EN) 2, em Castro Daire”, ou seja, “isentar de portagens o pórtico de Fagilde, na A25, aos utilizadores da EN16 que são obrigados a utilizar esta via para se deslocarem, enquanto durarem as obras de requalificação da ponte de Prime”.

Essa isenção, “à semelhança da solução para a N2/A24, deve ser automática a todos os automobilistas que apenas passem naquele pórtico”, dizem em comunicado apresentando o precedente de “uma solução que não discrimina os utilizadores lesados e não obriga ao processo burocrático e de deslocação a uma junta de freguesia”.

Para a Comissão Coordenadora Concelhia de Viseu, “não se entende como o Município não atue junto das autoridades nacionais para avançar com a solução simples e justa para quem é agora obrigado a pagar portagens para as suas deslocações.”

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