Na Covilhã, numa sessão organizada pelo coletivo Metamorfose, dos jovens do Bloco, Mariana Mortágua afirmou ainda que exemplos como o das barragens da EDP não ajudam ao desenvolvimento dos territórios.
Realizou-se, este domingo, uma sessão pública denominada “O que queremos e para onde vamos?” organizada pelo coletivo Metamorfose, que é composto por jovens aderentes e simpatizantes do Bloco da Covilhã.
No SB Bar Concerto, que se encontrou com a sala superior cheia para ouvir a deputada do Bloco, Mariana Mortágua, começou por dar-se as boas-vindas e explicar em que consiste o projeto Metamorfose, ficando a cargo de Catarina Taborda.
Mariana Mortágua falou das propostas do Bloco para o país, nomeadamente do Serviço Nacional de Cuidados, que “é uma medida tão importante” como a criação do Serviço Nacional de Saúde ou da Segurança Social.
Também referiu a situação da EDP e da falta de pagamento do imposto de selo por causa da venda das barragens do Douro, que “é um claro exemplo de uma situação que não ajuda ao desenvolvimento dos territórios”, especificamente da Terra de Miranda, onde estão em causa 110 milhões de euros, que a EDP nunca chegou a pagar.
Questionada pelo abandono do interior, sobretudo dos partidos, a bloquista disse que “começamos a campanha no Interior, em Miranda do Douro, em Viseu e agora na Covilhã”, acrescentando que “não há melhor do que as pessoas do interior para pensar o interior”.
