Marisa Matias em Lamego, Mangualde e Santa Comba Dão para iniciativas sobre Saúde, Habitação e Cuidados

A eurodeputada Marisa Matias estará no distrito de Viseu no dia 13 de janeiro (quinta-feira).

Em Lamego, a Marisa Matias acompanha a cabeça de lista do Bloco de Esquerda pelo círculo eleitoral de Viseu à Assembleia da República, Manuela Antunes, e a restante candidatura, numa visita à Feira Semanal.

Ainda em Lamego, seguir-se-á uma reunião com a administração da Unidade de Lamego do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro. O Hospital de Lamego tem falhas a nível de valências, nomeadamente urgência de ortopedia, pediatria e obstetrícia, banco de sangue, removidas em alguns casos com a promessa de reabrirem aquando da mudança para as atuais instalações. Também existem problemas de falta de recursos humanos, pagamentos de subsídios e horas extraordinárias, bem como com a certificação do heliporto. A reunião abordará estas questões.

De tarde, a partir das 16H00, uma instalação pelo direito à habitação no Bairro da Quinta da Igreja (Mangualde), “As pessoas que aqui (não) moram!”, também contará com a presença da eurodeputada.

É na Quinta da Igreja, em Mangualde, que se encontra o primeiro programa de arrendamento acessível do IHRU no país. Este programa apresentou vários problemas, tanto processuais, como com as próprias habitações. Existem ainda 24 fogos por reabilitar e incluir no programa, caso para dizer “tanta gente sem casa, tanta casa sem gente”. A instalação será feita nestes edifícios para lembrar que habitação acessível, com as devidas condições para uma habitação e vida dignas, é uma prioridade.

A visita ao distrito por Marisa Matias termina com uma sessão, pelas 21H00, sobre cuidadores e cuidadoras informais no Auditório Municipal de Santa Comba Dão

Em Portugal, existem cerca de 800 mil cuidadores e cuidadoras informais, dos quais 25% são cuidadores e cuidadoras a “tempo inteiro”. Esta realidade só foi reconhecida legalmente quando em 2019 foi aprovado o estatuto do cuidador informal. Contudo, os direitos previstos no estatuto precisam de ser concretizados pelo Estado que continua a negligenciar estas pessoas. Pese embora o estatuto já tenha sido aprovado, pouco ou nada é garantido aos cuidadores e cuidadoras. É preciso continuar a ouvir estas pessoas, lutar ao seu lado por mais apoios económicos e sociais.

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