Os trabalhos para a realização do Novo Censo Nacional de Lobo-ibérico arrancaram oficialmente no dia 25 de julho, com a realização da primeira reunião técnica preparatória, que decorreu em Vila Real, no Centro de Informação e Interpretação do Parque Natural do Alvão, sob a coordenação do ICNF – Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas.
A Palombar – Associação de Conservação da Natureza e do Património Rural ficou responsável pelo ‘Lote 3 – Nordeste’ do Novo Censo Nacional de Lobo-ibérico, um projeto considerado “como prioritário no Plano de Ação desta espécie e financiado pelo POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos – Operação 03-2215-FC-000095)”, refere o ICNF no seu site oficial.
Assim, pretende-se, até final de 2021, conhecer a área de distribuição atual do lobo-ibérico em Portugal, bem como o número e situação das alcateias existentes.
A área de estudo do Novo Censo Nacional de Lobo-ibérico foi dividida em 6 lotes geográficos, tendo os trabalhos a desenvolver em cada um destes sido adjudicados, através de um concurso público internacional, a 6 entidades que integram especialistas nesta espécie, entre as quais está a Palombar.
O lobo-ibérico (Canis lupus signatus, Cabrera 1907) possui em Portugal, desde 1990, o estatuto de ameaça de EM PERIGO, de acordo com o Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal.
É uma espécie estritamente protegida no nosso país, quer ao abrigo de legislação europeia (Diretiva Habitats), quer ao abrigo de legislação nacional específica (Lei nº 90/88, de 13 de agosto, Lei de Proteção ao Lobo-ibérico, e o Decreto-Lei n.º 54/2016, de 25 de agosto que a regulamenta).
Artigo publicado em Palombar.pt