Pedro Oliveira defende maior investimento cultural no distrito de Bragança

Foto por Centro de Arte Contemporânea Graça Morais | Facebook
Em visita ao Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, Pedro Oliveira, candidato às Legislativas 2019 pelo Bloco de Esquerda, defende maior investimento cultural no distrito de Bragança.

No âmbito de uma sequência de visitas feitas pelo Bloco de Esquerda no distrito, o cabeça de lista à Assembleia da República por Bragança, Pedro Oliveira esteve esta quinta-feira no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais.

O Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, localizado na cidade de Bragança, tem como objetivo dar a conhecer a obra da pintora Graça Morais, bem como sensibilizar e promover o conhecimento da arte contemporânea, nacional e internacional.

O candidato relembrou as palavras de Júlio Resende dizendo que uma exposição de Graça Morais “não se trata apenas de mais uma exposição”. “Não só a grandiosidade da Graça Morais está presente neste centro, como estão retratados os transmontanos. Torna-se evidente a vida quotidiana em Terras de Trás-os-Montes.”

Foto por Centro de Arte Contemporânea Graça Morais | Facebook
Pedro Oliveira considera que a cultura em Terras de Trás-os-Montes está refém de uma análise errática do crescimento cultural a Norte. Quase 90% das receitas com o turismo ficam no Norte Litoral (Grande Porto e Minho). A região de Bragança só detém 13% de equipamentos museológicos e culturais, comparando com as regiões a Norte. O candidato defendeu que “esta disparidade de equipamentos ao serviço da sociedade é o reflexo das assimetrias territoriais, concentrando o investimento da cultura a Norte no Grande Porto em detrimento das outras regiões”.
No decorrer da visita o candidato falou do afastamento do público aos espaços museológicos defendendo que “esse afastamento se deve em parte à ausência de uma política museológica nacional, mas também a uma ausência de estratégia de política museológica em termos regionais. Em Terras de Trás-os-Montes só usufruem das estruturas museológicas cerca de 4,6% de visitantes nacionais e 6,6% de visitantes estrangeiros, sendo que 90% das visitas se concentram em Bragança”.

Nesse sentido Pedro Oliveira defende que “é crucial um investimento nas instituições culturais para que estas possam servir a comunidade para que a comunidade se possa servir das instituições. Os Museus devem estar ao serviço da sociedade e do seu desenvolvimento.”

(Escrito por JL)

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