Boom Festival propõe “bolha sanitária” para tornar possíveis festivais em 2021

Foto por Aurélien Adoue from Mont-de-marsan, France, CC BY 2.0 <https://creativecommons.org/licenses/by/2.0>, via Wikimedia Commons
A organização do festival em Idanha-a-Nova faz uma atualização sobre o ponto de situação da edição deste ano. Uma proposta apresentada ao Ministério da Cultura e à DGS propõe acesso aos festivais mediante teste negativo à entrada.

“É navegando nas incertezas, de espírito aberto e sentindo o vosso apoio incondicional, que vos escrevemos”, pode ler-se no site do festival. Neste momento, a organização continua a trabalhar para a edição de 2021, mas consideram-se realistas e em caso de o festival não avançar, serão produzidos eventos mais pequenos.

A proposta apresentada pelo Boom, em conjunto com várias associações e promotores culturais, para permitir o regresso dos festivais é a criação de uma “bolha sanitária para festivais: não ter máscara nem distanciamento físico; a entrada nos eventos mediante a apresentação ou realização de 1 teste negativo à porta; vacinação não obrigatória para entrar; contudo, com prova de vacinação, a entrada seria garantida.” Esta proposta foi apresentada ao Ministério da Cultura e à DGS.

Firmes de que o pressuposto mais importante para a realização do festival é a saúde, segurança sanitária e liberdade, a organização do Boom estabeleceu limites para avançar com a edição do verão de 2021.

Para tal, terá de ser possível, e seguro, “não existir distanciamento físico nem máscaras”, “ser possível toda a comunidade mundial estar presente”, “existirem protocolos claros da organização de saúde em Portugal sobre como lidar com festivais: até ao momento não existem”, “não ser obrigatório ter vacina para entrar” e “começar a construir estruturas novas no dia 1 de Abril na Boomland com a equipa internacional de arte e arquitectura”.

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