Os contratos dos trabalhadores que executam funções de Sapador Florestal na Comunidade Intermunicipal Beiras e Serra da Estrela cessam hoje, 15 de janeiro, por atingirem o máximo de três renovações permitido por lei.
Segundo comunicado do SNPC, a CIM deveria ter aberto procedimento concursal para admissão destes trabalhadores com vínculo por tempo indeterminado. “Coisa que não aconteceu por existir dentro deste organismo público a vontade de extinguir estes postos de trabalho que são essenciais para a região”.
Para o sindicato, os postos de trabalho em causa são fundamentais tanto pelas suas funções de defesa da floresta contra incêndios, como pela sua própria existência “numa região já por si com grande carência de trabalho”.
Aos trabalhadores cujos contratos terminam, foi apresentada a solução de passarem a recibos verdes até à conclusão do concurso, porém sem que lhes fossem dadas garantias de serem admitidos e perdendo três anos de ligação contratual.
“A solução apresentada demonstra bem a vontade de imputar aos trabalhadores a extinção destes postos de trabalho, para que a CIM-BSE e os 15 municípios que dela fazem parte saiam bem na fotografia”, acusa o SNPC.
O sindicato remata apelando “a todos os municípios, às populações e às forças políticas que se unam em torno da defesa destes postos de trabalho, tão essenciais para a Comunidade Intermunicipal Beiras e Serra da Estrela e para a defesa das populações e a conservação dos nossos espaços florestais”.