PSA Mangualde quer que trabalhadores abdiquem do direito à greve

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Em comunicado, a Comissão de Trabalhadores da PSA Mangualde, refere que depois de entregarem o Caderno Reivindicativo (As 11 exigências dos trabalhadores da PSA Mangualde) à Administração da PSA Mangualde, receberam duas propostas de parte da empresa: Retirar a queixa apresentada em Tribunal em Dezembro, quando decorria a greve e não aplicar a greve durante 4 anos. 

A última greve realizada pelos trabalhadores e trabalhadoras da PSA Mangualde acabou no dia 31 de Dezembro de 2019, como também findou o “Acordo de Competitividade” assinado entre a Administração e a Comissão de Trabalhadores em funções em 2016. 

A Comissão de Trabalhadores (CT) refere que “a greve acabou e a actual Comissão apresentou o Caderno Reivindicativo de 2020, entregue no dia 7 de Janeiro de 2020”. Depois disto, “os membros da CT foram convocados no passado dia 28 de Janeiro para uma reunião com a Administração da PSA Mangualde. Nesta mesma reunião a Comissão e os membros que também fazem parte da Organização Sindical do SITE-CN foram confrontados com duas exigências”. 

A primeira exigência é retirar a queixa em Tribunal. A CT diz que “teríamos que retirar a queixa apresentada em Tribunal aquando da greve, relativamente aos valores descontados referentes ao vencimento e o prémio de assiduidade. 

A segunda exigência a CT da PSA Mangualde e a Direcção do SITE-CN é que “teriam que assinar um compromisso de 4 anos para a não aplicação de greves”. 

Os trabalhadores anunciam que “estamos a avaliar a situação e iremos apresentar as nossas propostas à Administração”. 

A CT questiona, no comunicado que o Interior do Avesso teve acesso, “querem ganhar tempo? Estarão à espera para chegar o final do ano e novas eleições para a Comissão de Trabalhadores (as)?”. 

Concluem afirmando que “se a greve não teve impacto, aliás, como tanto foi badalado pela a Administração da PSA Mangualde, então porque têm medo dela?”

Escrito por DG

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