À saída da reunião no Infarmed, em Lisboa, Moisés Ferreira defendeu que é preciso acelerar o ritmo de vacinação em Portugal e contratar diretamente profissionais para os centros de vacinação, para as unidades de saúde pública, cuidados primários de saúde e hospitais. Notícia publicada em Esquerda.net
O deputado bloquista frisou que “a vacinação resulta” e que “a melhor forma de fazer face a um recrudescimento dos casos da pandemia” e de “debelar de forma futura e permanente a pandemia é exatamente reforçar a vacinação”.
“Aquilo que é absolutamente urgente neste momento é garantir que essa vacinação é acelerada o mais rapidamente possível”, apontou.
Moisés Ferreira avançou ainda que “responder à pandemia passa também, e essencialmente, por reforçar o número de profissionais de saúde e não sobrecarregar os mesmos de sempre”. O deputado lembrou que, em 2021, os profissionais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) contarão com 2021 mais de 20 milhões de horas extra e estão “exaustos”.
Para o Bloco, “a grande prioridade neste momento” é “contratar profissionais diretamente para reforçar centros de vacinação”.
“Como foi dito na reunião, se nós queremos garantir que nos próximos dias, na próxima semana, nos próximos 15 dias chegamos a uma vacinação total das pessoas mais velhas temos que aumentar o ritmo de vacinação e isso é aumentar o reforço e os recursos dos centros de vacinação”, disse.
Moisés Ferreira fez referência à “situação que tem estado alguns centros de vacinação”, em Lisboa e Vale do Tejo, “em que, em vez de se estarem a contratar os profissionais necessários, se contratam empresas privadas para intermediar a contratação dos profissionais”. Empresas “que ficam com metade do dinheiro e que criam problemas na vacinação”. Estas são, de acordo com o dirigente bloquista, situações que não podem acontecer.
Acresce que, desde o início da pandemia, continuou Moisés Ferreira, ouve-se “dizer que as unidades de saúde pública precisam de mais recursos, nomeadamente mais profissionais de saúde”.
“É necessário reforçar já as unidades de saúde pública com é necessário reforçar, de imediato, também com profissionais, os centros de saúde e os hospitais”, realçou.
De acordo com o deputado, o SNS “não pode continuar a suspender atividade a cada nova vaga da covid”, sendo que esta suspensão “já não se justifica” depois de quase dois anos de pandemia.