Retirada do meio aéreo de Vila Real gera contestação da Proteção Civil do distrito

Foto por José Manuel García|Flickr
Após a decisão da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) de retirar de Vila Real o único meio aéreo de combate aos incêndios rurais, a Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) do distrito criticou a decisão considerando a mesma “inadmissível”.

Para o presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC), em declarações à Lusa, refere que a “retirada forçada do único meio aéreo de ataque ampliado existente no distrito de Vila Real” faz com que o Norte do país fique apenas com os dois aviões médios localizados em Mirandela para combate aos incêndios rurais.

Fernando Queiroga refere que “o senhor presidente da ANEPC, sem falar com ninguém, deu ordens diretas para que fosse movimentado o meio para Loulé. E nós, com esta vastíssima área e com o número de ignições que temos ficamos sem meio aéreo”.

O presidente da CDPC refere que a “orografia acentuada e a vasta extensão de área florestal existente” dificulta o combate terrestre aos incêndios, considerando esta decisão inadmissível. Critica ainda que é uma enorme falha das Forças Armadas não estar salvaguardado no acordo com a empresa de aviões a reposição de um meio aéreo quando este avaria.

Considera ainda que “não se compreende esta tomada de posição pelo que solicitamos a reposição urgente do meio aéreo pesado no distrito, de forma a que não fique comprometida a proteção da floresta e a salvaguarda de pessoas e bens”, tendo também solicitado a esclarecimentos e a reposição ao Ministério da Administração Interna.

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