TVs portuguesas podem rumar para o TDT galego

A iniciativa parte da AGAL que pede às operadoras comerciais de tv em Portugal que se candidatem ao concurso para a concessão de uma licença privada de televisão, na TDT de âmbito galego.
TV – Foto de banlon1964 | Flickr

A iniciativa parte da AGAL que pede às operadoras comerciais de tv em Portugal que se candidatem ao concurso para a concessão de uma licença privada de televisão, na TDT de âmbito galego.

A Associaçom Galega da Língua (AGAL), em nota de imprensa, refere que se dirigiu “à Secretaria Geral dos Meios da Junta de Galiza, como motivo da publicação (8-Nov-2021) do concurso para a concessão duma licença privada de televisão, na TDT de âmbito galego”. 

A associação afirma ainda que “observando os requisitos legais do concurso no que diz respeito à língua, a AGAL reparou em que apenas 50% da produção própria, ou seja, apenas 16 horas semanais, têm que ser emitidas em língua galega. O resto do tempo, por omissão e à luz da legislação audiovisual atual, poderá ser em qualquer língua da União Europeia”. 

“A AGAL lamentou a baixa percentagem exigida para a língua própria: ficará reduzida a 9% numa emissão de 24 horas. Quer dizer que a concessionária poderá emitir 91% do tempo em castelhano, em inglês, em francês.. Mas também salientou que nada impede que seja na variedade meridional da nossa língua, o português”, sublinhou em comunicado. 

Esta já é uma reivindicação antiga da sociedade galega, a receção de rádios e televisões portuguesas, como “serviço à cidadania galego-falante e como uma forma de reforçar a utilização da nossa língua em todos os âmbitos da vida social”, disse a associação. 

A abertura deste concurso é visto pela AGAL como “uma boa oportunidade para a introdução na Galiza dum canal de tv em português” e assim sendo “dirigiu-se também aos operadores comerciais de tv portugueses, sugerindo-lhes para se candidatarem ao concurso e destacando – para o caso de não o saberem já – a possibilidade de utilizar os seus conteúdos habituais em português, os quais seriam bem recebidos na Galiza”. 

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