UTAD tem três cenários preparados para 2020/2021

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Foto por Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro | Facebook
A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) está a organizar o próximo ano, com base em três cenários. Está prevista uma solução mista de ensino, mas com maximização da atividade presencial.

Segundo a Lusa, citada pelo Diário de Trás-os-Montes, o vice-reitor para a área do Ensino, José Luís Mourão, explica que o cenário mais provável é aquele em que a covid-19 está presente mas os riscos estão controlados. Neste caso, haverá uma solução mista de ensino presencial e à distância, sendo o “presencial maioritário”.

O ensino à distância está previsto para casos em que a dimensão das turmas ou a disponibilidade de salas não permitam o cumprimento das normas de segurança no ensino presencial.

Nesta solução mista, a UTAD está a procurar maximizar o peso da atividade presencial, organizado o funcionamento das aulas em dois turnos (08H30 – 13H30 e 14H00-20H00). Deste modo será possível criar horários desfasados entre anos letivos e turmas. Além disso, as aulas de cada turma serão concentradas na semana, diminuindo o número de deslocações.

Quando o número de alunos da turma for superior à lotação da sala, as aulas serão transmitidas por videoconferência. Já nas situações em que o docente pertença a um grupo de risco, a unidade curricular poderá ser atribuída a outro docente, ou as suas aulas poderão ser realizadas exclusivamente por videoconferência.

Num outro cenário, em que se verifique um agravamento da pandemia, as atividades letivas decorrerão maioritariamente à distância. No caso de a pandemia se resolver, a atividade letiva será reposta em regime presencial. Cenários considerados improváveis pela UTAD, segundo a Lusa..

“Em qualquer um dos cenários a situação da pandemia será avaliada sistematicamente e implementadas medidas de forma a garantir a segurança de todos os estudantes e colaboradores, consoante as recomendações que venham a ser emanadas pelas autoridades de saúde pública”, frisou José Luís Mourão.

Nas residências universitárias será aplicada uma distância lateral mínima de dois metros entre camas em quartos com mais do que um estudante, redefinida a lotação máxima dos espaços comuns e condicionada a realização de convívios.

Contudo, estas medidas implicam uma redução do número de camas de 532 para 358. Para compensar esta redução, o vice-reitor disse que os serviços sociais da UTAD procuram realizar contratos com outras entidades de modo a garantir aos estudantes alojamento com rendas acessíveis, e ainda que “estudantes bolseiros sem lugar nas residências têm direito a um complemento de bolsa de estudos até 175 euros”.

A UTAD definiu ainda orientações para os estudantes de mobilidade, considerando que os provenientes de países europeus (espaço Schengen e países Erasmus) “são bem-vindos em 2020/2021”, conta o vice-reitor.

No entanto a mobilidade internacional de saída ou entrada de países não europeus foi suspensa no primeiro semestre. A UTAD demonstra disponibilidade para receber estudantes nestas condições no segundo semestre.

Estas são medidas às quais se somam medidas de carácter mais geral, como o reforço da higienização e obrigatoriedade do uso de máscara em todos os espaços comuns da UTAD.

 

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