Foi hoje apresentada a candidatura do Bloco de Esquerda aos órgãos autárquicos no concelho de Vila Real (Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Freguesia de Vila Real) nos Claustros do Ex-Governo Civil. A sessão contou com a presença da Coordenadora Nacional do Bloco de Esquerda, Catarina Martins.
A iniciativa contou com intervenções de Artur Cristóvão, Mandatário da candidatura; Sérgio Sequeira Bastos, Candidato à Junta de Freguesia de Vila Real; Catarina Peniche, Candidata à Assembleia Municipal e Luís Santos, Candidato à Câmara Municipal de Vila Real.
Luís Santos, que assumiu o desafio sabendo que fará “esta luta na melhor das companhias”, considerou que “a nossa gente são as pessoas que cá vivem”, querendo “um concelho para todos e para todas, os que aqui estão e os que irão vir”, pois “o futuro é a força motriz da candidatura”.
Apresentou como alguns pontos prioritários a melhoria da qualidade de vida através da valorização da inclusão, do mundo rural, da preservação da cultura, do património e a da tradição, do desporto e do lazer, do ambiente e dos animais.
Catarina Peniche apresentou-se como uma “vilarealense preocupada com as questões e problemáticas inerentes ao concelho e sobretudo com as questões sociais”, sublinhando que “no concelho de Vila Real a pandemia tem sido grande reveladora das desigualdades económicas, sociais e até mesmo geracionais e ambientais”.
O cabeça de lista à Junta de Freguesia, Sérgio Sequeira Bastos, defendeu que “a voz que falta não é a minha, é a dos e das vilarealenses”. “A voz que falta é a que nos representa a todos nós”, acrescentou.
Artur Cristóvão, mandatário da candidatura, entende estas eleições como uma “altura privilegiada para apresentar ideias”, um ponto alto da democracia local, e destacou que o município “é muito mais do que a cidade”. Salientou também a importância da Universidade e a dinâmica que confere à região.
Catarina Martins encerrou a sessão, dizendo que a “forma de olharmos para todo o território é a forma como no Bloco de Esquerda sabemos que podemos construir um país mais forte, mais solidário, onde as coisas fazem mais sentido. Porque é disso que se trata uma candidatura autárquica”.
Para estas eleições, o Bloco acertou prioridades que terão forma de concretização diferente em diferentes territórios, como a resposta à crise pandémica, e às desigualdades que revelou, e a crises já existentes antes como a da habitação e a climática, lembrou a coordenadora.
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