Em ações de campanhas em várias unidades industriais do distrito, a candidatura bloquista afirma que “no interior, e no distrito de Viseu, o trabalho digno é comprometido quando se acolhem empresas que, recebendo apoios comunitários e municipais, promovem a precariedade”.
Em nota de imprensa, a candidatura do Bloco pelo círculo eleitoral de Viseu dá conta das várias distribuições que realizou, esta segunda-feira, em unidades industriais de Vouzela e São Pedro do Sul.
A candidatura refere que “no interior, e no distrito de Viseu, o trabalho digno é comprometido quando se acolhem empresas que, recebendo apoios comunitários e municipais, promovem a precariedade – precisamos de emprego com direitos, que valorize quem trabalha e que assim seja capaz de fixar população”.
O Bloco propõe várias medidas de âmbito laboral, entre elas: Recuperação do salário mínimo que deve aumentar a um ritmo de 10% por ano; revogação do corte da troika na majoração das horas extras; recuperação dos montantes e os períodos de concessão do subsídio de desemprego do período pré-troika; proibição do recurso a outsourcing para funções equivalentes em empresas que fizeram despedimentos e alteração do quadro legal de negociação coletiva, entre outras.
O partido considera que “é preciso terminar a longa estagnação do salário médio em Portugal”, acrescentando que “independentemente do valor de cada uma das alterações à lei laboral que se impõe fazer, o conjunto de medidas que o Bloco tem defendido teria como efeito global o aumento das remunerações e da capacidade reivindicativa dos trabalhadores para obterem mais direitos e melhores salários”.