A Acesso Cultura organiza debates abertos sobre a setor cultural

Foto de ST Produções Teatrais | Flickr
A Acesso Cultura organiza debates abertos aos profissionais do setor cultural e a todas as pessoas interessadas para poder refletir em conjunto sobre questões ligadas à acessibilidade física, social e intelectual. Atualmente, os debates acontecem simultaneamente em 13 cidades diferentes, algumas são: Castelo Branco, Covilhã, Évora, Torres Novas e Vila Real. As datas dos próximos debates são 16 de Junho,17 de Novembro e hoje, dia 21 de Abril.

A Acesso Cultura herda e dá seguimento ao trabalho desenvolvido pelo GAM – Grupo para Acessibilidade nos Museus. 

Criado em 2003, o GAM funcionou até 2013 como um grupo informal de trabalho. Juntou membros institucionais e individuais, museus e profissionais de museus. A Acesso Cultura promove o acesso – físico, social e intelectual – à participação cultural.

O debate de hoje, que dá início às 18:30h e é de participação livre. É realizado em plataformas digitais e é possível aceder através do link que esta disponível neste site. Na Covilhã, este debate é promovido pela ASTA.

A organização refere que “o nosso conceito de “tempo” mudou desde o momento em que decidimos que este seria o tema do debate em Abril. Entretanto, a experiência que estamos a viver neste momento vem reforçar a nossa convicção de que temos que falar sobre isto, temos que falar sobre o tempo”.

Afirmam que “na área da Cultura, frequentemente nos justificamos por pequenas ou grandes falhas nas nossas iniciativas pelo facto de terem acontecido “em cima da hora”. É também comum o nosso trabalho ser avaliado pelo número de iniciativas e número de pessoas que a elas assistiram. Em grande parte, o que se espera de nós é a execução de tarefas e a apresentação de “bons números”, sem paragens para reflectir, avaliar, aprofundar e melhorar o nosso trabalho com diferentes pessoas. Parece não estarmos contentes com tudo isto. Ao mesmo tempo, aceitamos como se fosse uma inevitabilidade”.

E terminam questionando se “será? Faz sentido continuarmos a aplicar este modelo sem questionar a sua eficácia e até que ponto contribui para a satisfação e felicidade dos profissionais e do público?”

(Escrito por DG)

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