“O Ferrovia 2020 tem uma taxa de execução baixíssima para o que estava previsto. O Governo agora diz que no ano de 2021 vai executar tudo”, explicou Isabel Pires.
A deputada considerou ainda que houve desde a legislatura passada para este ano ligeiras alterações ao PNI para 20/30 e para o interior “não temos nada de muito novo. A deputada reconhece que a prioridade deve ser a ferrovia, mas que em alguns locais do interior é necessário apostar em algumas ligações rodoviárias prioritárias porque no interior existem ligações muito débeis, muitas vezes entre a sede de concelho e as localidades em volta.
Heitor de Sousa também defendeu que existe demagogia por parte do Governo na questão da ferrovia, porque considera que não têm “nenhum plano que permita ligar todas as capitais de distrito por ferrovia”.
O orador afirmou que a integração da REFER na IP fez com que o investimento ferroviário se tornasse residual, considerando que a IP investe demasiado na rodovia e que “se o Governo quer apostar na ferrovia, que crie uma nova REFER”, para que o investimento para a ferrovia não seja canibalizado pela rodovia.
Encontro do Avesso: Caminhos do Interior – Que estratégia para os Transportes Públicos no Interior?, com Isabel Pires, Heitor de Sousa, Patrícia Pereira e moderação a cargo de Eduardo Marques.
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