Depois da proposta do Bloco ser aprovada na Assembleia da República, o Governo abre financiamento para o combate de infestantes aquáticas como a Azolla, o jacinto-de-água e a erva pinheirinha que se têm espalhado cada vez mais pelo rio Tejo e pelos seus afluentes, como o Ponsul ou o Sever. Bloco espera “que se aproveite a oportunidade”.
No final do mês de abril, o Bloco de Esquerda já tinha feito chegar ao Parlamento as preocupações com a proliferação da azolla no rio Tejo e nos seus afluentes, Ponsul e Sever, denunciando que “este tipo de fenómenos têm vindo a ocorrer com cada vez mais frequência e intensidade.”
Para o partido, é “inaceitável que fenómenos de proliferação descontrolada de plantas exóticas invasoras ocorram com cada vez mais frequência e intensidade no rio Tejo e seus afluentes”, e exigia que as autoridades competentes procedessem “à limpeza das massas de água, identificação da origem dos nutrientes que eutrofizam o ecossistema, apuramento responsabilidades e atuem nos termos da lei”.
A APA confirmou a extensa proliferação da azolla no Tejo, Ponsul e Sever e admitiu que, caso fosse necessário, iria realizar uma intervenção para remoção mecânica destas plantas aquáticas.
Depois do Governo ter aprovado a proposta do Bloco sobre o assunto, no dia 15 de maio foi publicado em Diário da República um diploma com “a abertura de candidaturas ao apoio financeiro a projetos focados na conservação da natureza e da biodiversidade – projetos de combate às espécies invasoras exóticas aquáticas”.
Em comunicado, o Bloco espera “que se aproveite esta oportunidade para regenerar estes ecossistemas aquáticos e se construam as bases para um trabalho contínuo que preserve os recursos naturais em equilíbrio com a utilização humana.”
(Escrito por DG)