Avança projeto de investigação em Idanha-a-Velha

Idanha-a-Velha | Foto de Vítor Oliveira | Flickr
O projeto vai estudar a localidade do distrito de Castelo Branco que foi “outrora cidade capital em época romana, sede de bispado no Período Suevo-Visigodo, e ainda centro Templário na Idade Média”. 

Segundo o Diário Digital de Castelo Branco, que cita um comunicado da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, o projeto de investigação denominado “A Aldeia Histórica de Idanha-a-Velha: Cidade, Território e População na Antiguidade (século I a.C. – XII d.C)” deu início esta semana. O projeto é financiado pela Fundação de Ciência e Tecnologia (FCT). 

O projeto é um dos oito a nível nacional na área da História e Arqueologia, no âmbito da FCT, e vai prolongar-se até janeiro de 2024. Armindo Jacinto, Presidente da Câmara, afirma: “Idanha-a-Velha é uma aldeia museu, que nunca se esgota na sua riqueza. Importa estudar, preservar, valorizar e divulgar o seu património e a sua história milenar”. 

A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Universidade de Coimbra, a Universidade Nova de Lisboa, a autarquia de Idanha-a-Nova e a Direção Regional de Cultura do Centro. 

Pedro Carvalho e Catarina Tente são os coordenadores do projeto. Pedro Carvalho sublinha que “o objeto de estudo é Idanha-a-Velha, uma das 12 aldeias históricas de Portugal, outrora cidade capital em época romana, sede de bispado no Período Suevo-Visigodo, e ainda centro Templário na Idade Média”. 

O coordenador acrescentou ainda que “pretende-se investigar uma história com quase 1200 anos, entre o período Romano e a formação do Reino de Portugal, num sítio verdadeiramente único, que foi palco do encontro de povos e culturas distintas e que conserva ainda marcas muito expressivas dessa herança cultural, o que explica o facto da Aldeia Histórica de Idanha-a-Velha estar classificada como Monumento Nacional”. 

“Queremos envolver a população local, particularmente as escolas, em torno deste património que, desde logo, lhes pertence. E, por outro lado, produzir conteúdos para a divulgação junto dos turistas, de forma a darmos o nosso contributo para a valorização deste recurso patrimonial único que encerra também potencial económico”, frisou Pedro Carvalho. 

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