Bairro Municipal de Viseu: “décadas de desleixo e falta de consideração pelos direitos dos moradores”

Candidatura à Assembleia de Freguesia de Viseu pelo Bloco de Esquerda apresenta-se no Bairro Municipal “não só por ter na sua lista vários elementos com ligação ao bairro, seja por laços familiares, por ser moradora, ou por pertencerem a associações e movimentos que sempre estiveram na luta pela sua defesa, mas também por haver candidaturas com elementos que se empenharam na sua destruição.”

O Bloco diz que foram “décadas de desleixo e falta de consideração pelos direitos dos moradores por parte da Câmara Municipal de Viseu (CMV)”, tendo esta condenado o bairro à sua “demolição pela insensibilidade social e cultural de Fernando Ruas que o considerava (considera?) ‘um desperdício de espaço numa zona ‘nobre’ da cidade’.”

Lembram em comunicado que “Fernando Ruas, na altura presidente da CMV e novamente candidato, iniciou, em 2012, a demolição de duas fileiras de casas (uma delas desnecessária, pois era mais central) para a construção de um bloco de habitações, ‘o caixote’, para onde poucos antigos moradores aceitaram ir.”

Já depois de serem paradas as demolições, foram anos para avançar com o processo de requalificação que “está a decorrer de costas voltadas para os moradores, sendo uma reinterpretação do Bairro em vez da desejável e prometida reabilitação, dando primazia ao espaço público em detrimento das necessidades habitacionais, e dando prioridade a associações em vez de colocar as pessoas em primeiro lugar.”

A candidatura relembra, ainda, que “tudo isto aconteceu, e acontece, com a concordância do presidente da Junta de Freguesia de Viseu, e mais uma vez candidato pelo PSD, Diamantino Santos, que, como autarca da ex-freguesia de Coração de Jesus, se empenhou em defender as mais polémicas decisões de Fernando Ruas, como a de demolir o Bairro Municipal.”

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