Bloco de Esquerda da Covilhã posiciona-se sobre a falta de transportes públicos na região desde o início do Estado de Emergência

Autocarro Covilhã
Autocarro Covilhã
Foto por Feliciano Guimarães | Flickr
Núcleo Concelhio do Bloco de Esquerda diz em comunicado querer “que as entidades responsáveis clarifiquem quando é que esta situação vai ser resolvida e quer garantias que isto não se vai arrastar até setembro, que é quando o ano letivo volta a dar início.” Denuncia e questiona ainda a “falta de transparência nos critérios na decisão destas ligações, já que existem freguesias que têm o percurso para a cidade garantido, mesmo que seja com menos intensidade.”

Há freguesias e bairros periféricos da sede de concelho da Covilhã sem transportes públicos para a cidade desde o início do Estado de Emergência, em março. O Núcleo refere como “esta falta de transporte público também já preocupa, e muito, os alunos e a população da freguesia das Cortes do Meio, por exemplo, já que são necessários na retoma das aulas neste início de desconfinamento.”

O Bloco exige o restabelecimento urgente da oferta de transportes públicos pré-pandemia, serviços essenciais na garantia da mobilidade das pessoas para aceder a serviços públicos essenciais, para trabalhar, ou para estudar. Não devendo ser esquecido que todo o sistema deve ser optimizado “de forma a respeitar todas as medidas de contenção da propagação da covid-19 que, numa perspetiva lógica, seria a de aumentar a oferta para concentrar menos pessoas em cada deslocação.”

Uma solução para este problema é urgente urgente e permitiria dar resposta “à perda de rendimentos que poderá limitar a mobilidade de muitas pessoas que já estão a sofrer com a crise social” e à “construção de uma rede pública de transporte coletivo que seja eficiente e disponível para ser uma verdadeira alternativa, respondendo assim à crise climática.”

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