“Enorme luta pela escola pública” em Viseu 

Catarina Martins parabenizou a “enorme luta pela escola pública” que os professores estão a fazer, durante a presença em Viseu das Jornadas Parlamentares do Bloco de Esquerda. A coordenadora do Bloco de Esquerda esteve acompanhada de dirigentes locais do movimento e com o líder parlamentar, Pedro Filipe Soares, e com a deputada da comissão de educação, Joana Mortágua.

Na greve distrital que se realizou hoje no distrito de Viseu, praticamente todas as escolas pararam, tendo a comunidade escolar realizado uma grande concentração com milhares de pessoas no Rossio, em Viseu.

Catarina Martins lembrou todos os envolvidos, alunos e encarregados de educação, que “quem está a lutar, está a lutar pela escola pública”, lembrando que antes das greves já havia “tanta gente não tinha aulas” por falta de professores, causadas pelas reformas e pela indisponibilidade de pessoas para abraçarem esta profissão. 

Condições para ser professor que Catarina Martins considera “muito difíceis”, “com anos e anos de casa às costas, sem terem subsídio de deslocação” e com salários muito baixos a que se juntam “bloqueios que não permitem progressão na carreira, sem contagem de tempo de serviço”.

“Esta luta é uma luta de futuro” e, quando há uma maioria absoluta, Catarina Martins afirma que o movimento social é ainda mais forte para mover montanhas e até a maioria absoluta.

Lembrou ainda que os professores têm estado unidos na luta pela escola pública, luta essa que também tem os restantes profissionais, que considera serem “poucos” perante as necessidades, a trabalhar para o bem coletivo.

Durante a manifestação, vários discursos relevaram a aprovação, em Assembleia Municipal de Viseu, da moção “Promover a escola pública e o respeito pelos direitos dos professores” apresentada ontem, dia 6 de fevereiro, pela deputada municipal do Bloco de Esquerda, Ana Carolina Gomes. Esta moção teve 1 voto contra da deputada Lúcia Silva do PS e de 12 abstenções de deputados eleitos pelo PS e de presidentes de junta.

Esta greve, bem como as manifestações do dia de hoje, foram convocados pela Associação Sindical de Professores Licenciados (ASPL), Federação Nacional dos Professores (FENPROF), Pró-Ordem dos Professores – Associação Sindical/Federação Portuguesa dos Professores, Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados (SEPLEU), Sindicato Nacional dos Profissionais de Educação (SINAPE), Sindicato Nacional e Democrático dos Professores (SINDEP), Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE) e Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades (SPLIU).

Vê reportagem vídeo em:

“Quem está a lutar, está a lutar pela escola pública”

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