Em comunicado, o Bloco de Esquerda de Vila Flor reconhece que “o resultado é abaixo do esperado e contrário ao que ambicionávamos”, considerando que a bipolarização levou que a questão do “´voto útil` estivesse mais em jogo, algo que no final percebemos que era irreal, visto que a diferença entre as duas candidaturas mais votadas foi muito significativa.”
O Bloco começa por agradecer às 80 pessoas (1,73%) que depositaram a sua confiança no Bloco para a Câmara Municipal e às 194 (4,19%) que depositaram a sua confiança na lista da Assembleia Municipal, referindo que “mesmo sem eleitos, estaremos atentos e podem contar com o Bloco de Esquerda como sempre puderam.”
O Bloco de Esquerda concorreu pela segunda vez à Câmara Municipal de Vila Flor e pela quarta à Assembleia Municipal. Para o Bloco “é certo que os períodos políticos foram mudando e desde 2013, com a redução do número de freguesias e consequentemente a redução do número de Deputados Municipais, o que tornou a eleição para a Assembleia mais difícil. Isto não impediu a eleição em 2013 e que o Bloco ficasse muito próximo da eleição de um segundo Deputado Municipal em 2017.”
“Não elegemos representantes tanto para a Câmara como para a Assembleia Municipal e é inegável que o resultado é abaixo do esperado e contrário ao que ambicionávamos”, referem.
Afirmam que “durante a campanha, assim como nos 3 últimos mandatos na Assembleia Municipal, apresentamos propostas e fizemos uma política pela positiva. Claramente que a bipolarização que aconteceu desta vez, algo que provavelmente nunca aconteceu em Vila Flor na mesma amplitude, levou a que a questão do “voto útil” estivesse mais em jogo, algo que no final percebemos que era irreal, visto que a diferença entre as duas candidaturas mais votadas foi muito significativa.”
Felicitam ainda a Coligação ACREDITAR, vencedora deste ato eleitoral e o Engenheiro Pedro Lima pela eleição como Presidente da Câmara Municipal, assim como todos os Presidentes de Junta, membros das Assembleias de Freguesia e membros da Assembleia Municipal eleitos.
Terminam com “a convicção que enquanto estivemos representados na Assembleia Municipal não deixamos nada por fazer e nada por dizer. Tivemos várias propostas aprovadas, algumas delas executadas. Nunca viramos a cara às lutas, mesmo quando elas pareciam impossíveis, como o caso do encerramento dos CTT. É assim que somos e é assim que nos vamos manter, olhos nos olhos como sempre estivemos, seja na campanha ou durante os vários mandatos.”
