Bloco preocupado com falta de médicos a curto prazo no distrito de Bragança

O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda questionou o Ministério da Saúde relativamente ao facto de Unidade Local de Saúde de Nordeste ter 40% dos médicos próximos da reforma. Para o BE é urgente a resolução deste problema através da contratação de profissionais, de forma a que os cuidados à população sejam assegurados.

A Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULSNE) tem a seu cargo três unidades hospitalares (Bragança, Macedo de Cavaleiros e Mirandela) e catorze centros de saúde (Alfândega da Fé, Bragança I Sé, Bragança II Santa Maria, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela I, Mirandela II, Mogadouro, Torre de Moncorvo, Vila Flor, Vimioso, Vinhais). 

Segundo dados da ULSNE tem 143 médicos de Medicina Geral e Familiar. Destes 143 médicos, 92 são do quadro, 25 são prestadores de serviços e 26 são internos.

O Bloco de Esquerda teve conhecimento através da comunicação social no passado dia 10 de fevereiro, que perto de 40% dos médicos a trabalhar no distrito de Bragança estarão na idade da reforma nos próximos três anos, o que poderá trazer consequências nefastas para o distrito. Para além do número elevado de reformas, é conhecida a dificuldade de arranjar médicos para trabalhar no interior do país, mais concretamente no Nordeste Transmontano.

Consideram que apesar de esta ser uma necessidade que se estende a todo o país, tem principal enfoque na região do Nordeste Transmontano. O Bloco quer ainda saber quais são as medidas que o Governo pretende tomar para evitar que algumas destas populações fiquem sem cuidados de saúde.

Escrito por JL

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