Bloco quer preços baixos nas botijas de gás

Numa pergunta ao Governo, o Bloco quer saber se haverá medidas para a redução do preço das botijas de gás no âmbito da crise pandémica da covid-19. Os preços baixos do petróleo e a queda dos rendimentos das famílias justificam esta proposta 

No documento que o Interior do Avesso teve acesso, o partido refere que “o país enfrenta uma crise sanitária com consequências reais na sociedade e na economia, com efeitos na diminuição do rendimento disponível e no aumento do desemprego. Daí que seja importante hoje a queda abrupta do preço do petróleo (53%) tenha reflexo no preço do gás do petróleo liquefeito (GPL) pago pelo consumidor.” O GPL está presente na maioria das casas portuguesas, através de uma botija.

A perspectiva é que o preço do petróleo continue baixo, devido à pouca procura deste produto.

A ERSE, instituiu um limite de preço máximo para as botijas de gás durante o Estado de Emergência, mas só vigorou 10 dias o que para o Bloco é “claramente insuficiente”. No entanto, “as condições que fundamentam esta medida continuam presentes: os preços baixos do petróleo e a queda dos rendimentos das famílias.”

O Bloco exige às grandes empresas produtoras uma medida de compensação pelos elevados encargos na distribuição porta a porta porque “as empresas comercializadoras de gás, tipicamente micros e pequenas empresas, operam com margens muito reduzidas.”

Assim sendo, os deputados do Bloco, Fabíola Cardoso, Isabel Pires e Jorge Costa, questionam o Governo no sentido de perceber se vai implementar uma extensão da medida de limite de preços máximos nas botijas de gás e se tem informação relativamente ao número de garrafas GPL vendidas durante os 10 dias em que vigorou esta medida. 

(Escrito por DG)

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Related Posts
Ler Mais

Bloco cria Bancos do Amor pelo distrito de Castelo Branco

Bloquistas denunciam que “atos tão simples como usar um banco público podem resultar em situações de insulto e violência contra pessoas LGBTQI”. Por isso, a candidatura “decidiu criar quatro bancos do amor no distrito: Castelo Branco, Covilhã, Fundão e Sertã”.
Skip to content