Caravana anti-mineração percorreu o Barroso

Há dez dias consecutivos que a população faz turnos na zona de Covas do Barroso para impedir que a Savannah Resources avance com as máquinas para terrenos baldios e particulares. Oito associações juntaram-se para exigir o fim das concessões mineiras na região.
Manifestação Covas de Barroso

Uma “caravana anti-mineração” percorreu na tarde desta sexta-feira quatro aldeias ameaçadas pelas concessões de minas na zona do Barroso. Carros e tratores começaram o percurso em Morgade, junto à área de concessão da Mina do Romano, um projeto da Lusorecursos, depois passaram por Caniçó, parando na área de concessão da Mina da Borralha, detida pela Minerália, seguiram para Dornelas, com paragem na Mina de Lousas da Felmica, e acabaram em Covas do Barroso, parando na área de concessão da Mina do Barroso da Savannah Resources.

O objetivo fixado para a ação era “alertar para a destruição sócio-ecológica que representa a mineração e desmascarar a falsa narrativa da transição verde”, além de exigir a suspensão e rescisão de todos os contratos de exploração mineira”, segundo comunicado dos organizadores da mobilização. As oito associações, Associação Povo e Natureza do Barroso, Unidos pela Natureza – Associação de Desenvolvimento de Dornelas, Unidos em Defesa de Covas do Barroso, Associação Bio-N, Movimento Não às Minas – Montalegre, Espaço A Sachola, Rede Minas Não e Iris – Associação Nacional de Ambiente pretenderam ainda “demonstrar a sua união e força perante esta ameaça aos seus territórios”. O Bloco de Esquerda também esteve presente.

 

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