A subestação da EDP foi instalada em 2008 e desde então que os moradores próximos alertam para as consequências negativas desta infraestrutura. Bloco propõe a sua deslocalização para terrenos baldios ou zonas industriais, ao mesmo tempo que se solidariza com os munícipes afetados.
Em comunicado, o Núcleo Concelhio de Carregal do Sal do Bloco de Esquerda refere que a subestação da EDP localizada na zona da Matilreira, em Oliveira do Conde, começou a funcionar em maio de 2008, mas “em setembro de 2007, os moradores alertaram as entidades competentes, nomeadamente a Câmara Municipal, para as consequências negativas de uma obra dessa natureza, construída em plena zona habitacional, quando o concelho possui vários parques industriais ou mesmo baldios, locais mais apropriados para o efeito”.
Os bloquistas lembram que “os campos eletromagnéticos (CEM) que deviam ter sido prevenidos ao abrigo da Resolução da Assembleia da República nº 53/2002 e da Recomendação do Conselho Europeu 1999/519/CE, de 12 de Julho, a subestação emite um ruído ensurdecedor e contínuo. Já em 2007 a Direção Geral da Saúde através do relatório de um grupo de trabalho Interministerial, considerou que a exposição da população aos campos eletromagnéticos, produzia efeitos prejudiciais à saúde destacando nomeadamente os seus efeitos cancerígenos”.
O partido solidariza-se com os moradores da zona da Matilreira e propõe “a sua deslocalização para terrenos baldios afastados das zonas habitacionais do concelho ou em último recurso para uma das zonas industriais do concelho e alerta para o abandono e desarranjo em que esta se encontra, sob responsabilidade da EDP, proporcionado condições favoráveis a incêndio devido à vegetação seca”.
O Bloco dá o exemplo de Nelas, “onde uma subestação similar, que se encontrava no centro da vila junto à igreja, foi deslocalizada para zona não habitacional depois das entidades competentes dialogarem e chegarem a um consenso em benefício das populações afetadas”.