O regresso do trânsito ao centro histórico, um recuo da Câmara Municipal de Viseu depois de ter anunciado o seu condicionamento de 18 de junho a 21 de setembro, leva a concentrações de peões, sem espaço para circular em segurança. Também o estacionamento no adro da Sé regressou.
A denúncia é feita pelo Bloco de Esquerda através da página concelhia de Viseu – O que faz falta!?. Imagens da noite de sábado (dia 10 de julho) mostram o caos provocado pelo regresso do trânsito ao local.
“Uma medida demagoga que em nada alcançou o objetivo anunciado de evitar concentrações, bem pelo contrário, promoveu-as. Impõe-se a questão: qual o verdadeiro objetivo desta medida?”, acusam.
Na análise do Bloco, a decisão da Câmara Municipal tem três consequências:
- “Regrediram-se anos no que toca à preservação patrimonial do adro da Sé de Viseu.
- “Desrespeitou-se um desejo antigo de ter o centro histórico sem carros, seguro para a circulação pedestre.
- “Diminuiu-se a área de circulação de peões, obrigando a concentrações junto às esplanadas.”
Já anteriormente haviam, em , alertando para a ineficácia da medida, justificada como um meio de prevenção da disseminação da Covid-19.
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