Comissão de Educação, Ciência, Juventude e Desporto decide recomendar ao Governo que garanta a autonomia administrativa, pedagógica e científica, o projecto educativo e a sede da Escola Superior de Gestão do Instituto Politécnico de Castelo Branco em Idanha-a-Nova.
A decisão foi tomada na sequência da petição apresentada pelo Movimento pela autonomia da ESGIN em março. Depois de apreciada em reunião plenária, o tema foi discutido e votado na especialidade recentemente, com a comissão a decidir “recomendar ao governo que promova uma solução que salvaguarde a autonomia e o projecto educativo da escola superior de gestão da Idanha-a-Nova e o reequilíbrio financeiro do instituto politécnico de Castelo Branco”.
Em comunicado, citado pela Rádio Cova da Beira (RCB), o Movimento refere que não está contra “a reestruturação organizacional do IPCB” mas não aceita que o concelho “deixe de ter uma escola superior com autonomia administrativa, pedagógica e científica e sede em Idanha-a-Nova”.
Nas medidas propostas no texto final relativo aos projetos de resolução n.º 651/XIV/2ª (BE), 661/XIV/2.ª (PCP), 662/XIV/2.ª(CDS/PP), 683/XIV/2ª (PSD), 713/XIV/2ª (PEV) e 730/XIV/2ª (PS), a comissão recomenda a articulação com o IPCB de uma solução que, no âmbito do seu plano de reorganização, garanta “a autonomia administrativa, pedagógica e científica, o projeto educativo e a sede de uma unidade orgânica em Idanha-a-Nova, a manutenção da oferta formativa actualmente existente em Castelo Branco e em Idanha-a-Nova e a existência em cada um destes concelhos de estruturas permanentes de apoio técnico e administrativo às actividades do instituto e das unidades orgânicas aí localizadas, incluindo ao funcionamento dos respectivos órgãos de gestão”.
No comunicado, segundo a RCB, o Movimento afirma que “perante estas recomendações, o governo não pode ficar indiferente e abstrair-se de responsabilidades”. Deixando ainda a garantia de que vai continuar a lutar pela concretização deste objectivo.
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