Esta exposição está nas ruas de Bragança, mais precisamente no Centro histórico, na envolvente da Rua Alexandre Herculano, desde a passada sexta-feira e até ao próximo dia 10 de outubro e é promovida por 11 artistas locais.
Em declarações à rádio brigantia, um dos autores das peças, Miguel Moreira e Silva, refere que “continua a ser a máscara a referência, só que como o desafio era instalar num espaço urbano associei-me ao Mário Ortega e nós os dois desenvolvemos um conceito numa peça que tem a ver com arquitectura urbana e a interacção das pessoas neste tecido mais urbano”.
O arquiteto Mário Ortega, a convite de Miguel Moreira e Silva juntou-se à iniciativa e refere que “conseguimos ter uma parceria que abre algumas portas, abre um lado mais industrializado ou tecnológico e para mim é uma nova experiência”.
Já Jacinta Costa, que produziu em parceria com o marido uma das peças afirma à rádio brigantia que “eu e o Carlos somos designers e conhecemo-nos a trabalhar a pedra e decidimos que deveríamos pegar novamente numa matéria que é rude, áspera e é desafiante conseguir fazer alguma coisa, mas quando conseguimos é arrebatador”.
Por outro lado, o artista José Luís Benites, afirma que “as abelhas desaparecerem é o sinal de que alguma coisa está mal. Estamos numa zona em que a apicultura tem uma certa importância até porque nesta zona se produz um mel de excepcional qualidade, portanto é também uma fonte de riqueza para nós”, criando uma peça onde fixa a atenção nas abelhas e apela à sustentabilidade.