Distrital do Bloco de Bragança considera que “os transmontanos não estão a ser respeitados pela EDP nem pelo Governo” relativamente à venda das barragens

Barragem

Em comunicado, a Comissão Coordenadora Distrital de Bragança do Bloco de Esquerda mostra-se solidária com o Movimento Cultural da Terra de Miranda e com a população transmontana que considera lesada em 110 milhões de euros na negociata da venda da concessão das barragens por parte da EDP. O Bloco lançará nas ruas a campanha #edppagaoquedeves.

A Distrital do Bloco afirma que “Trás-os-Montes foi um dos locais preferenciais para a construção de barragens e mais barragens com benefícios evidentes para os seus concessionários, não se podendo dizer o mesmo para os habitantes locais” e que nesta região “ninguém esqueceu toda a situação envolvendo a construção da barragem de Foz Tua, com a destruição da histórica Linha do Tua e os impactos destrutivos que perduram na paisagem de toda aquela envolvente”.

Consideram que com a venda da concessão destas 6 barragens por parte da EDP por 2,2 mil milhões, “o povo desta região não pode, novamente, ser prejudicado, desta vez em 110 milhões de euros”.

Jóni Ledo da Comissão Coordenadora Distrital do Bloco afirma que “os transmontanos não estão a ser respeitados pela EDP, mas também pelo próprio Governo que nada fez para resolver esta situação”, reiterando que “os 110 milhões de euros relativos ao imposto de selo da venda da concessão das barragens devem ficar neste território”.

O dirigente alerta para a forma como a região tem sido afetada pelo despovoamento, salientando que este valor poderia ser usado pela região para fomentar o seu desenvolvimento.

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