Fazer o que nunca foi feito por Castelo Branco

Programa eleitoral do Bloco de Esquerda às Legislativas de 2024, para Castelo Branco

Programa eleitoral do Bloco de Esquerda | Legislativas de 2024

Círculo eleitoral de Castelo Branco

 

 MOBILIDADE, TRANSPORTES E COESÃO TERRITORIAL

    serviços eficientes de mobilidade concelhios e interconcelhios, com opção de passe social único, entre concelhos e com acesso aos serviços da CP, a preços controlados, com o objectivo de ligar o país num passe intermodal nacional;

    maior frequência e interligação entre os serviços da CP e os transportes coletivos dos vários concelhos, incluindo mais investimento na ferrovia;

    abolição das portagens na A23 e A25;

    criação de estações de bicicletas;

    assegurar condições de acesso para pessoas com mobilidade condicionada (pessoas com deficiência, idosos, carrinhos de bebé, etc.).

 

 SAÚDE

    promoção da fixação de profissionais em regiões carenciadas com melhor remuneração, apoio no emprego do cônjuge e na escola dos filhos;

    definição de uma estratégia nacional de recursos humanos do SNS: reestruturar carreiras e aumentar salários, desenvolver planos de apoio à formação profissional e ao ensino tutelado e melhorar a investigação em saúde para fixar profissionais nas Unidades Locais de Saúde (ULS) de Castelo Branco e da Cova da Beira;

    criação de um regime de carreira em exclusividade para os profissionais do SNS que seja atrativo, opcional e com incentivos associados;

    reforço do número de vagas para formação especializada dos médicos;

    integração dos profissionais de saúde formados na Universidade da Beira Interior e no Instituto Politécnico de Castelo Branco, nos hospitais e nas Unidades de Saúde Familiar do distrito.

  

TRABALHO

    consagrar na lei o subsídio de alimentação para todos os trabalhadores e trabalhadoras do privado, com valor mínimo igual ao do setor público (sem prejuízo de contratos coletivos que estabeleçam um valor superior);

    definir leques salariais de referência (máximo de 1 para 12, isto é, ninguém pode ganhar num mês mais do que outro ganha num ano na mesma empresa ou organização), nos setores público e privado, para combater as desigualdades salariais;

    limitar a contratação pública a empresas que negociaram contratos coletivos no último ano, incluindo negociação de atualização salarial e de carreiras.

    garantir o fim de falsos outsourcing, como o caso do CallCenter da Segurança Social de Castelo Branco

 

EDUCAÇÃO

    aprofundamento do ensino superior como âncora do desenvolvimento do território, com financiamento mais equitativo e com reforço das vagas, da investigação, sempre com condições para que os estudantes e investigadores se possam fixar neste território;

    plano de investimento na educação que vise alcançar a meta de pelo menos 6% do PIB;

    redução do número de alunos por turma;

    dotar as escolas de meios humanos e recursos materiais que permitam o acolhimento e a integração escolar de filhos de migrantes, de acordo com as necessidades decorrentes da diversidade linguística e cultural e de fatores socioeconómicos;

    criação de um regime de compensação a docentes deslocados.

 

HABITAÇÃO

    requalificação e dinamização dos centros históricos para alojamento público e a preços controlados;

    promoção de soluções de habitação cooperativa;

    requalificação e construção de alojamento estudantil a preços acessíveis.

 

AMBIENTE, AGRICULTURA E PROTEÇÃO CIVIL

    preservação ambiental – preservação dos rios, preservação e promoção da biodiversidade;

    transição energética pensada com as pessoas e com os territórios – denunciando mega projectos energéticos com impacto ambiental significativo;

    prevenção de incêndios florestais (zona do pinhal interior e Serra da Estrela);

    redirecionar os dinheiros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e da Política Agrícola Comum (PAC) não continuem a ir para os latifundiários e para construção desligada da realidade;

    promoção de projectos agrícolas integrados e diversos na sua produção, promovendo circuitos curtos de consumo;

    suspensão da atividade da Central de Biomassa do Fundão;

    travar exploração mineira na Serra da Argemela, rever todos os projectos existentes;

    implementação de Planos Especiais de Emergência de forma a informar, organizar e proteger as populações em caso da ocorrência de um desastre nuclear na Central Nuclear de Almaraz, lutar pelo seu encerramento;

    combater a poluição nos rios Zêzere e Tejo criação do Plano de Ação Tejo Limpo;

    valorização dos bombeiros e sapadores florestais através do aumento de salários e da implementação do Estatuto Profissional;

    Guardas Florestais integrados no ICNF com condições para fiscalizar melhor as florestas.

    novo modelo de gestão do Parque Natural da Serra da Estrela e fim da concessão da Turistrela;

    monitorização e intervenção para a preservação da biodiversidade e dos ecossistemas;

    apoio ao desenvolvimento de atividades tradicionais que sustentam a vida e originalidade da região.

 

CULTURA 

    acesso à cultura no interior, mais propriamente no distrito – mínimo de 1% para a cultura;

    regularizar os falsos recibos verdes, integrar os trabalhadores precários e garantir o pagamento aos trabalhadores independentes que desenvolvam atividade em equipamentos culturais tutelados pelas autarquias ou nos quais as autarquias tenham uma participação;

    apostar numa maior divulgação e diversificação da agenda cultural nos municípios.

 

Para fazer o que nunca foi feito por Castelo Branco.

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