O plano, criado em 2018, tem como objetivo aprofundar o conhecimento da situação poluente da bacia hidrográfica do rio Tejo.
Em comunicado, citado pelo Diário Digital de Castelo Branco, o Conselho de Ministros anuncia que “foi aprovada a resolução que prorroga até 30 de junho de 2022 o Plano de Ação Tejo Limpo, aprovado em 2018”.
O Plano tem como objetivo “aprofundar o conhecimento detalhado da situação real da bacia hidrográfica do rio Tejo e da atuação dos operadores económicos, tendo em vista assegurar as condições para uma atuação preventiva efetiva das autoridades competentes, que permita evitar ocorrências futuras ou minimizar o seu impacto”.
Esta prorrogação representa um investimento de 2,5 milhões de euros, ou seja, é a terceira fase do plano, depois do “fenómeno agudo de poluição” registado em janeiro de 2018.
Esta terceira fase “é para termos a certeza de que não só a impunidade acabou, como os riscos de poluição serão reduzidos no futuro próximo”, referiu o ministro do Ambiente.
“De forma a garantir que a impunidade acabou e que os riscos de poluição são menores será feita ainda a contratação de cinco vigilantes da natureza, resgatando a natureza dos «velhos» guarda rios que serão os primeiros olhos de agentes dissuasores”, disse o governante.
Lembramos que em janeiro de 2018, um manto de poluição atingiu o rio Tejo, entre Abrantes e Vila Velha de Ródão. Assim sendo, a papeleira Celtejo viu o seu volume diário de efluente a rejeitar para o rio ser reduzido pela tutela.