Grupo de imigrantes gera polémica no município de Idanha-à-Nova

Foto de Rádio Castelo Branco | Facebook
O município de Idanha-à-Nova mandou embora um grupo de imigrantes que tentava entrar em Espanha. Quinze cidadãos romenos tiveram de sair do concelho de Idanha-a-Nova, distrito de Castelo Branco, dado o alarme social gerado e a queixa do presidente da Câmara.

Segundo o Jornal de Notícias, o grupo de imigrantes não conseguiu entrar em Espanha, onde tinham trabalho, tentaram ir pelo Alentejo, depois pelo Algarve e estavam a tentar seguir rumo através de Idanha-a-Nova. O grupo terá chegado a Portugal no sábado, 25 de abril tendo como destino uma propriedade em Espanha, onde teriam trabalho. 

Os cidadãos romenos deslocaram-se para a fronteira do Caia (Elvas), mas foram “barrados” pela Guardia Civil espanhola, uma vez que não tinham a documentação necessária. Depois de tentar pelo Algarve, em Castro Marim, e logo se deslocaram para Idanha. 

O grupo acabou por ficar apenas dois dias no concelho idanhense dado o alarme social gerado, a Câmara de Idanha tomou uma decisão que culminou na saída dos imigrantes do concelho.

Depois deste contacto e visto não existir alojamento e ser preciso uma solução urgente, falámos com as entidades oficiais – Proteção Civil, GNR, Junta de Freguesia de São Miguel D’Acha -, que não se opuseram à vinda do grupo sobre o qual nos deram informação que estavam todos negativos quanto à covid-19, o que se veio a confirmar”, segundo relata o JN.

A empresária de turismo que acolheu o grupo em Idanha relata com pena que “os factos” tenham seguido em sentido contrário. “Eles estavam à procura de um rumo na vida e fomos solidários, mas enfim, as coisas não correram assim tão bem depois, não por culpa dos romenos. Deixaram os alojamentos impecáveis”, termina.

(Escrito por DG)

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