Em causa estão danos florestais, ambientais e agrícolas, bem como infraestruturas e recursos hídricos. Incêndio destruiu 16 mil hectares.
Segundo o Jornal Económico, que cita um comunicado do município de Proença-a-Nova enviado à Lusa, o incêndio que começou no passado dia 13 de setembro no concelho terá causado 7 milhões de euros de prejuízos relativamente a danos agrícolas, ambientais, agrícolas, tal como em infraestruturas e recursos hídricos.
O município refere que os valores ainda são provisórios porque os técnicos continuam no terreno a avaliar os prejuízos do incêndio que afetou os concelhos de Proença e Oleiros.
O presidente da Câmara Municipal de Proença, João Lobo, para além de defender uma gestão profissionalizada da floresta, concorda com o arrendamento forçado quando os proprietários não limpam e não gerem os seus terrenos.
O deputado do Bloco, Ricardo Vicente, no passado dia 19 de setembro, criticou a proposta do governo que possibilita o arrendamento forçado em áreas onde serão implementados planos de transformação da paisagem, como é o caso do município de Proença, já que “não existem garantias sobre quem serão as entidades gestoras, qual o destino a dar à terra e sobre se as espécies autóctones serão maioritárias nestas áreas”.