Língua Gestual Portuguesa: “cabe à maioria acomodada, romper barreiras”

A Língua Gestual Portuguesa, uma das três línguas oficiais do território português, esteve em destaque num workshop, na Biblioteca Municipal de Carregal do Sal, com  Ângela Abreu, da Afomos (Associação de Profissionais de Lecionação da Língua Gestual). A iniciativa foi promovida pelo Bloco de Esquerda de Carregal do Sal.

A Língua Gestual Portuguesa, uma das três línguas oficiais do território português, esteve em destaque num workshop, na Biblioteca Municipal de Carregal do Sal, com  Ângela Abreu, da Afomos (Associação de Profissionais de Lecionação da Língua Gestual). A iniciativa foi promovida pelo Bloco de Esquerda de Carregal do Sal.

Em nota de imprensa, o Núcleo Concelhio do Bloco aponta dois motivos centrais para a realização do workshop que decorreu este sábado (30 de outubro): “a necessidade de promover o conhecimento da Língua Gestual Portuguesa entre a sociedade, nomeadamente entre os e as carregalenses” e “absorver informação para trabalhar numa proposta municipal sobre o assunto e posteriormente apresentar à Câmara Municipal de Carregal do Sal”.

Como balanço, o Bloco de Carregal destaca que, depois de finalizado o workshop, ficaram ainda mais certezas “do porquê ser necessário a popularização da Língua Gestual Portuguesa, uma das três línguas oficiais do território português. Consideramos que cabe à maioria acomodada romper as barreiras linguísticas e comunicacionais existentes, tal como olhar para a gestualização como um fator de união e não de separação.”

Adiantam ainda que, para começar, seria benéfico que a Câmara Municipal avançasse com um levantamento destas necessidades entre a população residente, para depois se passar a um plano de ação. 

Neste seguimento, o Núcleo Concelhio de Carregal do Sal do Bloco de Esquerda vai sugerir à autarquia que faça um diagnóstico da comunidade surda no concelho.

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