A perda de especialidades devido à falta de médicos especialistas é o principal problema do Hospital de Seia. Marisa Marias, resumindo a reunião, considera que existe, por parte do conselho de administração, vontade de as ir recuperando, acabando com deslocações até à Guarda.
“Mas também depende da política nacional e entendemos que o governo PS não deu resposta a estas necessidades”, sublinha a eurodeputada, que lembra que, mesmo antes da pandemia, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) “já tinha dificuldades estruturais que passam pela falta de recursos humanos, além de financeiros”, não sendo Seia exceção.
Marisa Matias considera fundamental que a Lei de bases da Saúde, baseada nas ideias de António Arnaut e João Semedo, saia do papel, “mas teima em não sair do papel por pressão dos privados e falta de vontade política”. Há “falta de organização, de vontade política e também de valorização do Serviço Nacional de Saúde”, considera.
“O Bloco tem como prioridade a defesa do Serviço Nacional de Saúde, é o nosso eixo programático principal”, destacou Marisa. Pedro Cardoso, que encabeça a lista do Bloco pelo círculo eleitoral da Guarda, aponta como prioridades para o distrito, além da saúde, as questões do trabalho e a resposta à emergência climática.
O candidato entende que “é necessária uma transição energética e nós aí temos um compromisso muito forte”, mas salvaguardou que o rejeitam “falsas soluções nas quais incluo estes projetos de mineração que estão previstos” para a região da Guarda, “que vão degradar a saúde, que vão degradar os ecossistemas e não resolvem nada”.