O Bloco de Esquerda questionou o Ministro do Ambiente e Ação Climática e a Ministra do Trabalho Solidariedade e Segurança Social relativamente aos postos de trabalho dos trabalhadores das barragens de Miranda, Picote, Bemposta, Foz Tua, Baixo Sabor e Feiticeiro após venda, pela EDP, da concessão das barragens.
A informação pública acerca da preparação da venda, pela EDP, da concessão das barragens de Miranda, Picote, Bemposta, Foz Tua, Baixo Sabor e Feiticeiro, tem causado apreensão nas comunidades cuja economia está ligada ao funcionamento destas centrais da EDP.
Em particular, 52 trabalhadores e as suas famílias têm hoje razões especiais de preocupação, porquanto a mudança do concessionário destas barragens não assegura, à partida, a continuidade do conjunto dos postos de trabalho e dos direitos específicos destes trabalhadores do grupo EDP.
Pode ler-se na pergunta que “a alternativa anunciada – a manutenção destes trabalhadores no quadro da EDP – não basta para impedir, por si só, violentas alterações na vida destes trabalhadores e no seu quotidiano familiar, nomeadamente se implicar o seu desenraizamento geográfico. Note-se que boa parte destes trabalhadores são originários ou habitantes de longa data do Planalto Mirandês, região especialmente afetada pelo despovoamento e cujas especificidades culturais e comunitárias devem ser ponderadas neste contexto.”
O Bloco quer saber que iniciativas pretende o Governo tomar para assegurar a estabilidade do emprego nas referidas infraestruturas e a permanência desta meia centena de famílias.
Escrito por JL