A associação ambientalista Quercus denunciou publicamente “mais um projeto de instalação de amendoal superintensivo em Idanha-a-Nova, distrito de Castelo Branco, em pleno Geoparque Naturtejo, na Bio Região de Idanha-a-Nova e nas proximidades do Parque Natural do Tejo Internacional que ameaça a saúde pública e o ambiente”.
Em causa está “mais um crime ambiental”, que já se verifica a algumas semanas, “numa propriedade em Idanha-a-Nova perto da localidade do Ladoeiro, onde estava a ser destruída de forma ilegal, toda a galeria ripícola em várias linhas de água, com grandes mobilizações dos solos em clara violação da REN (Reserva Ecológica Nacional) e das boas práticas ambientais agrícolas previstas pela União Europeia”, pode ler-se em comunicado da associação, segundo o Reconquista.
No comunicado, a associação exige “que as autoridades reforcem a fiscalização e façam cumprir a lei para proteger o ambiente e a saúde pública”. Salientando que o projeto “pela sua grande dimensão interfere inevitavelmente com o equilíbrio dos ecossistemas naturais presentes”.
A Quercus garante que “vai continuar a acompanhar este caso e exigir que as autoridades façam cumprir a lei e obriguem o proprietário a repor a situação inicial, promovendo a plantação e regeneração das galerias ripícolas destruídas”.