Sindicato exige a contratação de mais funcionários judiciais para a Comarca de Viseu

Tribunal Judicial da Comarca de Viseu
Tribunal Judicial da Comarca de Viseu
Foto por Tribunal Judicial da Comarca de Viseu | Facebook
O Sindicato de Funcionários Judiciais (SFJ) avança com greve, durante um mês, a partir de 17 de maio. O protesto vai decorrer entre as 10h00 e as 11h00.

Segundo o Jornal do Centro (JC), o SFJ reclama a contratação de novos trabalhadores para a Comarca de Viseu. A paralisação irá incidir sobre as diligências agendadas e todo o trabalho que é feito nas secretarias.

O protesto, convocado a nível nacional, é promovido “contra a hipocrisia, a falta de respeito pela carreira dos oficiais de justiça, pelo incumprimento reiterado e abusivo das leis da república, e pela desconsideração permanente a que têm votado esta classe”, explicou Luís Barros ao JC, secretário coordenador da Comarca de Viseu do SFJ.

“Há muito que o sindicato diz que chegou a hora de dizer basta, queremos a revisão do estatuto, adiada já por diversas vezes, queremos um plano de resiliência de vacinação justo, não se compreende que dentro de um Tribunal haja carreiras que foram vacinadas, e aqueles que dão a cara no dia a dia no atendimento ao cidadão ainda não o foram (apenas alguns e muito poucos)”, referiu o sindicalista, acrescentando que é ainda exigido o descongelamento das promoções na carreira.

“Temos colegas com mais de 20 anos que ainda não tiveram hipótese de subir de categoria. Queremos o ingresso de novos funcionários. É preocupante que por exemplo na Comarca de Viseu a grande maioria dos oficiais de Justiça ande na faixa etária dos 50 aos 65 anos. Aliás contam-se pelos dedos da mão os funcionários com menos de 45 anos”, disse ao JC.

O Sindicato reivindica “um sistema de aposentação mais justo, que tenha em consideração as milhares de horas que anualmente são feitas pelos funcionários judiciais, sem qualquer contrapartida, nem compensação monetária. Queremos a integração do suplemento, prometida aos oficiais de justiça pelos sucessivos governos, desde o ano de 1999, data da sua criação”.

O SFJ alerta que não vai desistir até que o Governo ouça estas reivindicações. Estando disposto “a tudo” e prometendo “levar esta luta às últimas consequências”.

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