Sindicatos, partidos políticos e autarquias apoiam a concentração em defesa do CH Tondela Viseu, PS não marca presença

Hospital São Teotónio – Viseu | Foto de Serra Edições | Facebook
Hospital São Teotónio – Viseu | Foto de Serra Edições | Facebook
A União de Sindicatos de Viseu, ligada à CGTP, anunciou que irá marcar presença na manifestação agendada para amanhã, 25 de Janeiro, em defesa das obras nas urgências do Hospital da cidade de Viseu e do projecto do centro oncológico. 

Para além de sindicatos, algumas autarquias manifestaram apoio nomeadamente os Municípios de Tondela, Carregal do Sal e Viseu, tal como os partidos políticos Bloco de Esquerda e PCP. 

Já os vereadores do PS na Câmara de Viseu anunciaram que não vão comparecer à manifestação, justificam esta posição argumentando que será “uma marcha extemporânea”.

A iniciativa foi convocada pela Liga dos Amigos e Voluntariado do Centro Hospitalar Tondela Viseu e será realizada amanhã, dia 25 de Janeiro, às 15:30h na Praça do Rossio. 

 

A União de Sindicatos de Viseu apela a manifestação, inclusive dos utentes que “sofrem as consequências da falta de investimento no Serviço Nacional de Saúde”. 

As autarquias que mostraram apoio têm apelado à participação nos sites institucionais dos municípios e redes sociais, algumas com os seus Presidentes a marcarem presença na iniciativa. 

O Bloco de Esquerda, através da Comissão Coordenadora Distrital de Viseu, diz “presente na defesa do investimento e empenho necessários para Salvar o SNS. Pelo célere processo de requalificação e aumento do serviço de Urgências”. Finalizam o comunicado relembrando que “tem-se batalhado por estes objectivos, assim o continuará a fazer, tendo sempre em vista a valorização do SNS, público, universal e gratuito.”

 

Os bloquistas, no passado dia 22 de Janeiro, questionaram o Ministério da Saúde por causa da sobrelotação do Serviço de Urgência do Hospital de São Teotónio e da construção do novo Centro Oncológico. Referindo que “o Hospital de Viseu tem enfrentado várias dificuldades ao nível de capacidade de resposta, existindo relatos de várias horas de espera para atendimento, mas também falhas ao nível do material hospitalar”. Também “a construção de um Centro Oncológico foi já anunciada pelo actual Primeiro-Ministro na anterior legislatura, mas nunca foi realizada”. 

Assim sendo questionam se existem medidas para responder de imediato às necessidades do Hospital, para quando o Centro Oncológico e se há data para o início das obras de ampliação do Serviço de Urgência. 

 

Escrito por DG

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