SinFAP denuncia o processo de cedência de trabalhadores do ICNF para as CCDR’s

“Falamos de trabalhadores que veem a sua vida de pernas para o ar, colocados a mais de 100 quilómetros de casa, com filhos dependentes, sem saberem como vão se deslocar, o que irão fazer, se tem direito a ajudas de custo, um conjunto de dúvidas a que nunca tiveram qualquer esclarecimento”
Vigilantes da Natureza
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Com a transferência de competências do ICNF para as CCDR´s, existem trabalhadores que foram colocados longe do local de residência, sem saber como se vão deslocar e sem direito a ajudas de custo. O SinFAP – Sindicato Independente dos Trabalhadores da Floresta, Ambiente e Proteção Civil, refere que este processo fez com que o ICNF esteja “descapitalizado no seu maior ativo, os trabalhadores”.

Denunciam um processo pouco transparente e pouco democrático, onde os trabalhadores não foram ouvidos. Acrescentam que os critérios de transferência dos trabalhadores não são claros. Além disso, revelam que passaram a existir “dois institutos públicos a executar a mesma ação, com duplo financiamento público, mais um saque ao dinheiro dos contribuintes”. 

Alexandre Santos, Presidente da Direção Nacional do SinFAP, acrescenta que este é “um processo ilegal” porque “o Governo, a CCDR e o ICNF não respeitam o código de procedimentos administrativos, não respeitam a Constituição da República Portuguesa”.

No comunicado de 20 de dezembro de 2023, o SinFAP termina reforçando que tudo fará para defender os trabalhadores.

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